O parlamento de França aprovou definitivamente o projeto de lei que vai impor a obrigatoriedade do certificado de vacinação numa série de atividades do quotidiano e entre elas estão os eventos desportivos, pelo que Novak Djokovic terá pela frente mais um obstáculo antes de regressar à ação em torneios do Grand Slam, em Roland-Garros.
10 dias depois de ter afirmado que o país aplicaria uma exceção à obrigação do certificado de vacinação aos atletas em competições internacionais, a ministra do Desporto, Roxana Maracineanu, voltou atrás. Nas redes sociais, a responsável política explicou que “o certificado de vacinação foi aprovado e a partir do momento em que a lei seja promulgada será obrigatório para a entrada em espaços já sujeitos ao certificado de saúde [teste negativo].”
Com o país a enfrentar a quinta vaga da pandemia de covid-19, o governo francês optou por reforçar as restrições, indo de encontro à vontade do presidente, Emmanuel Macron, de “irritar os não vacinados”.
A imposição do certificado de vacinação obrigatório poderá significar uma segunda ausência consecutiva de Djokovic de torneios do Grand Slam, desta vez em Roland-Garros, a não ser, claro, que o sérvio volte a trás e opte por vacinar-se contra a covid-19. Em 2021, o sérvio conquistou três dos quatro Majors (e perdeu na final do último) e igualou o recorde de títulos (20) dos seus dois grandes rivais, Roger Federer e Rafael Nadal, que procurava ultrapassar no Australian Open, onde ninguém conquistou por mais vezes o troféu do que ele (nove).