Novak Djokovic perdeu a audiência de apelo no Tribunal Federal da Austrália contra o cancelamento do visto e vai ser deportado, uma decisão que o afastou do Australian Open e deixou “extremamente desapontado”.
“Estou extremamente desapontado com a decisão do Tribunal de rejeitar o meu pedido de revisão judicial da decisão do Ministro de cancelar o meu visto, o que significa que não posso ficar na Austrália e participar no Open da Austrália”, afirmou o número um mundial pouco depois de ter sido conhecido o veredito dos juizes David O’Callaghan, James Allsop e Anthony Besanko.
Este domingo, os três juizes decidiram “de forma unânime” que o ministro da Imigração australiano, Alex Hawke, agiu no seu direito ao cancelar o visto do tenista sérvio (não vacinado contra a covid-19) por considerar que podia representar um risco para a saúde e ordem pública. Uma decisão que Djokovic aceita: “Respeito a decisão do Tribunal e cooperarei com as autoridades competentes em relação à minha saída do país.”
Durante a audiência não ficou claro o momento exato em que Djokovic deixará a Austrália, mas sabe-se que o sérvio pode ficar proibido de entrar no país nos próximos três anos. Embora esteja prevista no caso de uma deportação, esta medida pode ser anulada pelo governo.
Quanto ao Australian Open, começa na segunda-feira (23h deste domingo em Portugal Continental) com o lucky loser Salvatore Caruso (150.º ATP) no lugar de Djokovic na primeira linha do quadro.