Andy Murray rejeitou um cachet de sete dígitos para disputar um encontro de exibição na Arábia Saudita devido ao historial de violação dos direitos humanos do país e não considerará quaisquer ofertas futuras.
A revelação foi feita pelo podcast Sport Unlocked e amplificada pelo jornal The Times. Matt Gentry, conselheiro do tenista britânico e co-fundador da sua agência de gestão desportiva, 77 Sports Management, explicou que o país tem oferecido cheques de até dois milhões de dólares (1,75 milhões de euros) a estrelas do ténis para lá disputarem encontros de exibição.
“Ele rejeitou ofertas da Arábia Saudita e por causa de tudo o que tem acontecido não acho que alguma vez jogue lá”, explicou Gentry. “Ele não tem medo de expressar as suas opiniões e se tem críticas a fazer em relação a algo está numa fase em que o fará sem problemas.”
Ao mesmo podcast, Matt Gentry explicou que “se és um ex-número um mundial, no Médio Oriente podes receber entre um e dois milhões de dólares para apareceres e disputares um encontro de exibição. Isto no que diz respeito aos jogadores de topo, nomes com peso global, e julgo que para os golfistas os valores são bastante semelhantes.”