Para além de ter confirmado que Novak Djokovic já tinha o resultado positivo à covid-19 quando participou em pelo menos dois eventos, a audiência de segunda-feira, na qual o sérvio viu o juiz anular o cancelamento do seu visto, também deu a conhecer documentos que demonstram que o número um mundial mentiu na declaração de viagem obrigatória antes do voo para a Austrália.
No documento, divulgado pelo tribunal federal, Djokovic indicou que não tinha realizado qualquer viagem nos 14 dias anteriores à chegada a Melbourne, a 6 de janeiro.
No entanto, o tenista sérvio estava em Belgrado, capital da Sérvia, a 25 de dezembro (foi visto a jogar ténis com uma criança e fotografado com um jogador de andebol do Benfica, apesar de nesse dia ainda estar a cumprir isolamento obrigatório) e no dia 31 foi filmado a treinar em Marbella, Espanha.
Na mesma linha em que Djokovic selecionou a resposta “não” as autoridades australianas alertam que “fornecer informações falsas ou enganosas é uma ofensa grave e pode ser sujeito a uma penalidade civil.”