Os documentos revelados durante a audiência desta segunda-feira provam que Novak Djokovic sabia que estava infetado com covid-19 quando participou numa cerimónia de prémios com crianças, a 17 de dezembro, e deu uma entrevista ao jornal L’Équipe, a 18 de dezembro. O juiz ordenou a sua libertação imediata, mas a permanência do sérvio na Austrália ainda não é garantida.
Nos documentos revelados, Djokovic confirmou que testou positivo à covid-19 a 16 de dezembro, dia no qual realizou o teste PCR (às 13h05) e recebeu o resultado (às 20h19).
Assim, confirmou-se a suspeita de que o sérvio já sabia que estava infetado com covid-19 quando esteve (sem máscara) com várias dezenas de crianças numa cerimónia de entrega de prémios, a 17 de dezembro, e também quando deu uma entrevista ao L’Équipe (com uma sessão fotográfica sem máscara) a 18 de dezembro.
Apesar de negativas para a reputação do sérvio, e potencialmente incriminatórias segundo as leis da Sérvia, estas provas não influenciam a audiência de Djokovic, que se baseia na forma como o número um mundial foi detido e nas razões que apresentou para obter a isenção médica.