Novak Djokovic termina com o suspense: vai à Austrália sem estar vacinado

Acabaram as dúvidas: Novak Djokovic recebeu uma “permissão de isenção” e já está a caminho de Melbourne para disputar o Australian Open apesar de não estar vacinado contra a covid-19 — um requisito obrigatório para os passageiros que chegam ao país.

Nas redes sociais, o número um mundial anunciou que recebeu autorização da parte do comité médico independente para fazer a viagem até à Austrália sem receber a vacina contra o vírus que causou a pandemia.

Esta decisão significa que o tenista de Belgrado conseguiu convencer as autoridades de saúde australianas de que tem uma razão válida para não ser vacinado contra a covid-19, uma vez que a “permissão de isenção” só é atribuída após análise da situação por parte de uma equipa de médicos independente, sem o conhecimento da identidade do requerente.

O cenário já tinha sido apresentado como possível pelo diretor do Australian Open, Craig Tiley, que em várias entrevistas a meios de comunicação social australianos adiantou que haveria “um número reduzido de jogadores, treinadores e elementos do staff” a fazer parte do torneio nesta condição.

Nove vezes campeão do Australian Open e à procura do título que lhe permita tornar-se pela primeira vez no recordista em torneios do Grand Slam, Novak Djokovic adiou até ao último instante a comunicação em relação à participação no primeiro “Major” do ano. O sérvio, que no passado revelou por diversas vezes ser contra a vacinação, já tinha tomado, em novembro, a decisão de não se pronunciar mais sobre as suas decisões relacionadas com esta medida de prevenção.

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