Maia Open com “balanço bastante positivo” e o mesmo desejo: continuar a crescer

Sara Falcão/FPT

MAIA — Ao terceiro ano, o Maia Open multiplicou-se e de uma semana passou a duas, contribuindo para um novo recorde de torneios do ATP Challenger Tour em Portugal numa só época, mas não quer ficar por aqui: uma vez mais, quer Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, quer João Maio, diretor do torneio, reforçaram a vontade de o elevar a outra categoria.

“O balanço é obviamente bastante positivo. Não tivemos nenhum português a ganhar em singulares, mas tivemos um par que venceu os dois torneios. É claro que estaria muito mais contente se o Nuno Borges tivesse conseguido ganhar a final de hoje, mas foram duas semanas muito boas para os nossos jogadores, que tiveram a oportunidade de participar nestes torneios e ganharem pontos para melhorarem os seus rankings“, começou por referir Vasco Costa na conferência de imprensa que encerrou as duas semanas de ténis ao mais alto nível na cidade maiata.

Logo depois, o responsável federativo recordou que o adiamento da data de início do Maia Open se prendeu com a vontade de “realizar o torneio na última semana do calendário Challenger para não ser a meio da sequência de eventos que há na América do Sul” e colocou o foco no futuro.

“Vamos continuar a trabalhar com a Câmara Municipal da Maia, que tem dado um apoio fundamental, para ver se para o ano conseguimos subir o torneio de Challenger 80 para 90 ou 100. Já era um objetivo para 2021, mas como fizemos dois torneios isso não aconteceu.”

O discurso alinhou na íntegra com o de João Maio, diretor do torneio, que também se mostrou otimista em relação ao futuro do Maia Open: A intenção da Câmara Municipal é organizar um Challenger 100 ou até 125 e um dia mais tarde um torneio ATP, porque temos condições para isso. Vão ser feitas obras para remodelar o complexo e queremos acompanhá-las com a melhoria da prova.”

Recorde-se que o Complexo Municipal de Ténis da Maia, onde se realiza o Maia Open, foi palco de um torneio do circuito ATP — Oporto Cup/Maia Open — nos anos de 1995 e 1996. Essas provas foram precedidas e sucedidas de eventos Challenger (entre 1991-1994 e 1998-2002). Seguiu-se um hiato de 17 anos até ao regresso da “segunda divisão” do circuito mundial masculino à cidade, em 2019.

Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis:

João Maio, diretor do Maia Open:

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