MAIA – Chun-hsin Tseng fechou com chave de ouro a sua vinda à Maia. Depois de ter atingido a final na primeira semana, o tenista do Taipé deu um passo em frente e arrecadou o primeiro título no ATP Challenger, derrotando o maiato Nuno Borges em três sets. Além do troféu, o antigo número um mundial de juniores somou ainda a estreia no top 200 da hierarquia ATP e o já confirmado acesso ao qualifying do Open da Austrália.
“Irei recordar para sempre estas duas semanas na Maia. Ganhar o primeiro título é sempre especial”, garantiu Tseng no rescaldo do encontro, que há uma semana, após desaire frente a Geoffrey Blancaneaux, tinha avisado que o grande objetivo era sair de Portugal com o primeiro triunfo na categoria, depois de em 2018 ter ganho um ITF de 15.000 dólares na Póvoa de Varzim, onde também bateu o adversário de hoje no encontro decisivo.
Sobre a vitória deste domingo frente a Borges, o tenista de 20 anos diz ter feito “o melhor encontro” desta quinzena. Com uma estratégia de “jogar rápido, variar na esquerda dele, cortar ângulos e fazê-lo mover porque quando está bem apoiado joga muito bem”, Tseng desfrutou da atmosfera, mesmo que de incentivo para o português, e enumerou algumas das razões para o sucesso. “O primeiro parcial foi duro porque servi para o fechar. Mas na troca de lados entre sets disse a mim mesmo para me acalmar, continuar a lutar e que mais tarde ou mais cedo iria ter novas oportunidades”. Depois de no segundo set o mais velho dos dois ter devolvido a quebra de serviço inicial, o novo campeão da categoria considerou ter sido “mais agressivo” em busca de novas chances que acabaram por surgir.
Com uns dias de pausa pela frente, Tseng já olha para a Austrália e sabe que o caminho para os antípodas teve rota portuguesa. Depois de um ITF e de Challenger, o simpático e tímido tenista asiático espera também ganhar um ATP por cá, disse no final, entre sorrisos.
