MAIA — Primeiro em Oeiras, depois em Braga, Tenerife e Manama e este sábado na Maia: Nuno Borges e Francisco Cabral conquistaram o quinto título de pares no ATP Challenger Tour (pelo meio jogaram ainda finais em Lisboa e Barcelona) e depois da vitória no Maia Open I não quiseram colocar limites a uma parceria que consideram estar a ser cada vez mais difícil de derrotar.
“Temos de continuar a aproveitar o que está a acontecer e não pensar muito a longo prazo. Estamos a divertir-nos, a jogar bem e os resultados estão a aparecer, portanto não vejo porque havemos de colocar algum limite ou querer mudar só porque sim. Temos de continuar a fazer o que estamos a fazer”, afirmou Francisco Cabral na conferência de imprensa com os campeões.
Nuno Borges, por sua vez, considerou que “o resultado pareceu simples, mas o encontro foi bastante complicado porque teve muitos 40-30 ou pontos de ouro que podiam ter alterado facilmente o rumo da final, mas aguentámo-nos muito bem e merecemos ganhar” e reconheceu que esta se tratou da conquista “mais especial” por acontecer em casa.
O maiato, que este sábado também entrou em ação no quadro de singulares (perdeu nas meias-finais com Geoffrey Blancaneaux), acrescentou ainda que a dupla tem vindo a “aprimorar detalhes que nos fazem ganhar cada vez mais encontros, como eu aproveitar melhor a rede e ele aguentar-se melhor de fundo, e assim tornamo-nos mais difíceis de bater, porque servimos e respondemos bem.”