MAIA – Foi um entrada autoritária de Gonçalo Oliveira no Maia Open, após triunfar face a Maxime Hamou por duplo 6-2 e carimbar o primeiro acesso português à segunda ronda da competição. No final, a satisfação do portuense era clara, com créditos para a recente parceria com o antigo 62 do mundo Fred Gil.
“Senti-me bem em court hoje. Estive sempre agressivo e procurei aplicar o que tenho vindo a trabalhar. Estou feliz com o resultado”, sublinhou, destacando especialmente o golpe de saída. “Servi muito bem hoje, quase sempre acima dos 200km/h. É isso que tenho trabalhado com o Fred, ser agressivo, subir à rede, e neste jogo consegui”.
A parceria com Fred Gil foi mesmo um dos temas predominantes do rescaldo. “O Fred conhece-me bem, conhece as minhas virtudes e os meus defeitos e está a tentar subir-me de patamar. Temos feito um excelente trabalho juntos e é uma parceria que pode ser de bom sucesso no futuro”, garantiu.
De olhos postos na evolução, mais do que no que vai alcançar nestas duas provas na Maia (um “misto de fim de época e pré temporada”), Gonçalo Oliveira não tem dúvidas sobre o caminho a percorrer até aos maiores palcos da modalidade, não tendo prevista a participação no qualifying do Open da Austrália mesmo que a semana seja de sonho e o coloque entre os apurados.