Nuno Borges registou uma das poucas subidas da atualização desta segunda-feira do ranking ATP entre os tenistas portugueses e a mais significativa, ao quebrar uma vez mais o máximo pessoal para definir a melhor classificação de carreira — que o coloca mais perto do que nunca do top 250. Nos pares, o maiato também esteve em destaque, tal como o amigo de infância Francisco Cabral, que chegou ao top 180.
Fruto da chegada aos quartos de final de singulares no Challenger de Manama, no Barém, Nuno Borges ganhou nove posições e alcançou o 253.º lugar. Com esta subida, o maiato de 24 anos colocou-se a apenas três degraus de se tornar no 15.º tenista português a chegar ao top 250 de singulares do ranking ATP.
À sua frente, Nuno Borges continua a ter João Sousa (138.º), Pedro Sousa (145.º), Gastão Elias (222.º), Frederico Silva (234.º) e João Domingues (248.º), enquanto atrás surge Gonçalo Oliveira (282.º).
Depois do portuense há um grande espaço vazio até Tiago Cação (507.º) e outro até Pedro Araújo (723.º), recém consagrado vice-campeão nacional que é seguido de Duarte Vale (744.º), Luís Faria (794.º), Fred Gil (802.º), Daniel Rodrigues (858.º), Francisco Cabral (951.º), Fábio Coelho (981.º) e João Monteiro (989.º) ainda no top 1000.
Na variante de pares, quer Gonçalo Oliveira (104.º) quer João Sousa (141.º) mantiveram as respetivas classificações, mas atrás deles houve mexidas significativas: Francisco Cabral e Nuno Borges, que em Manama conquistaram um quarto título em seis finais Challenger disputadas em 2021, subiram, respetivamente, a 180.º e 185.º, vendo recompensado o excelente momento de forma que atravessam na variante.
O top 5 nacional da variante é fechado por Gonçalo Falcão (423.º), mas há ainda um outro tenista português entre os 500 primeiros do ranking de pares: Frederico Silva (484.º).
Ranking ATP de singulares, 29 de novembro de 2021:
