O vimaranense João Sousa não conseguiu este domingo sagrar-se campeão do Challenger de Helsínquia, na Finlândia. Na segunda final da época, o tenista de 32 anos cedeu para o eslovaco Álex Molcan (103.º ATP) por 6-3 e 6-2.
O arranque de jogo parecia muito prometedor para o tenista de Guimarães, que vai recuperar o estatuto de número um nacional na próxima segunda-feira. Sousa entrou muito bem, colocou dificuldades com a resposta em praticamente todos os primeiros jogos de serviço de Molcan e não apresentava quaisquer problemas em resolver os próprios jogos de serviço.
Após algumas tentativas, o vimaranense conseguiu chegar ao break inaugural no quinto jogo e passou a liderar por 3-2. Contudo, a quebra de serviço a favor acabou por ser um presente envenenado para João Sousa. Daí em diante, o português desceu drasticamente o nível exibicional e não conseguiu arranjar antídoto para as constantes acelerações de Molcan. O break de vantagem foi-se num abrir e fechar de olhos e Molcan aproveitou o ascendente para conseguir um segundo break que lhe permitiu vencer o primeiro set.
A segunda partida manteve a toada da reta final da primeira: muitos erros de João Sousa com a direita e a confiança de Molcan a atingir níveis altos enquanto a do português continuava a baixar. Duas quebras de serviço colocaram Molcan a servir a 5-2 para a vitória e o eslovaco, depois de recuperar um 0-30, cumpriu a tarefa.
João Sousa fecha uma temporada de 2021 complicada com bons indicadores para o próximo ano. O vimaranense alcançou duas finais no circuito Challenger na reta final da época e iniciou a recuperação de alguns lugares no ranking ATP. O vice-campeonato em Helsínquia coloca João Sousa no virtual 137.º lugar da hierarquia, que pode ser 138.º caso Jiri Lehecka se sagre campeão em Pau.