A quarta edição do NextGen ATP Finals trouxe uma série de inovações — desde o coaching permitido ao breve período de um minuto de aquecimento — que se aliaram ao já abreviado formato à melhor de cinco short-sets. E Carlos Alcaraz, um dos que estreou a vencer esta terça-feira (frente a Holger Rune), mostrou-se reticente em relação a estas novidades.
O espanhol de 18 anos não ficou agradado com a redução do período de aquecimento, que considera insuficiente para exercitar-se minimamente para o desafio: “O aquecimento só durou um minuto, foi tão rápido que não tive tempo para quase nada, só para aquecer um pouco a direita, esquerda e o serviço. É algo que temos de aceitar, mas considero que devíamos ter mais tempo para preparar o encontro.”
Mas nem todas as inovações perturbaram o jogador de Múrcia, já que a constante comunicação com Juan Carlos Ferrero lhe agradou: “Para mim, é um fator positivo. É bom poder comunicar com o meu treinador e receber alguns conselhos em court, pequenos detalhes que lá dentro não me dei conta porque estou focado em jogar.”
A celeridade do embate determinou que Alcaraz se mantivesse plenamente focado, de forma a evitar surpresas que poderiam sentenciar outro desfecho: “Não se trata de saber que rival tenho do outro lado, contra todos os jogadores é muito complicado assimilar este novo formato. Este torneio obriga-nos a estar concentrados durante todo o tempo. No momento em que se perde o foco, fica-se logo para trás. Assim é difícil, os quatro jogos estão sempre bastante próximos.”