Ashleigh Barty está longe dos holofotes desde o desaire na terceira ronda do US Open, mas tem razões para celebrar: vai somar na próxima segunda-feira a centésima semana enquanto líder da hierarquia feminina, algo apenas ao alcance de outras oito tenistas – sete delas já retiradas.
A sua data de regresso à competição é ainda incerta, mas o foco da jogadora de Ipswich deverá incidir numa boa e atempada preparação para o Australian Open (vai falhar as Billie Jean King Cup Finals e prevê-se igual decisão relativamente às WTA Finals). Certo é que esta longa ausência do circuito não terá, para já, influência na posição de Barty na tabela WTA, uma vez que os pontos amealhados ao longo da temporada construíram um considerável fosso (de quase 2.000 pontos) que a separa da segunda classificada, Aryna Sabalenka.
Uma das figuras mais proeminentes de 2021, a tenista de 25 anos conseguiu garantir a manutenção da liderança mundial ao longo de todo o calendário e seis foram as finais disputadas, que resultaram em cinco títulos de campeã. A eles, juntam-se as 42 vitórias rubricadas ao longo da temporada, responsáveis por impedirem as concorrentes mais próximas de se apoderarem do trono.
Este notável registo de Ashleigh Barty coloca-a num restrito lote de jogadoras que, desde o início da Era Open, alcançaram as 100 semanas enquanto líderes do ranking. Acima dela, numa estatística encabeçada por Steffi Graff, surgem outras seis jogadoras já retiradas e Serena Williams, que aos 40 anos ocupa atualmente a 41.ª posição.
Jogadoras com mais semanas na liderança WTA:
- Steffi Graff: 377 semanas
- Martina Navratilova: 332 semanas
- Serena Williams: 319 semanas
- Chris Evert: 260 semanas
- Martina Hingis: 209 semanas
- Monica Seles: 178 semanas
- Justine Henin: 117 semanas
- Margaret Court: 156 semanas
- Ashleigh Barty: 100 semanas