Braga – Chegou, viu, mas não conseguiu vencer. Frederico Silva – tal como Nuno Borges e o retirado por lesão Gastão Elias – chegou na véspera a Braga vindo da Roménia, onde esteve ao serviço de Portugal na Taça Davis, preparou o torneio em muito pouco tempo e em condições bem distintas. O resultado foi um desaire perante o norte-americano Thai-Son Kwiatkowski por 7-5 e 6-3 na primeira ronda do Braga Open 2021.
“Obviamente que não foi a preparação ideal para este torneio. Viemos de um piso rápido indoor, e de um dia para o outro estamos a jogar em terra batida ao ar livre. Só fiz esta escolha de calendário porque o torneio era Portugal”, disse Frederico Silva em conferência de imprensa posterior à eliminação.
“Foi um jogo onde não me senti bem, não consegui aplicar o meu ténis. Não consegui fazer as coisas bem. Não servi bem e não fui agressivo o suficiente para causar dificuldade ao meu adversário. Ele esteve quase sempre por cima, não me deixou soltar e ficar mais confortável e estive sempre a tentar recuperar, o que fez com que não conseguisse melhorar o meu nível ao longo do jogo”, analisou, fazendo alusão às condições opostas face às do solo romeno, com “bolas mais lentas e courts com muita terra”.
Já sem as dores no pé que o têm atormentado nas últimas semanas, o caldense reconhece que a movimentação no court ainda não é a ideal, mas aponta baterias a próxima semana. “Senti que fiz o melhor que pude com as condições e preparação possíveis. Saio dececionado com o resultado e prestação, mas agora não há nada a fazer senão preparar o torneio no CIF e treinar estes dias para chegar na melhor forma possível”.