Fim da linha para as aspirações portuguesas na viagem até Cluj-Napoca, na Roménia: depois de perder o encontro de pares ao lado de Nuno Borges, João Sousa (150.º do ranking ATP) estava obrigado a vencer o duelo de singulares para manter vivas as hipóteses de Portugal, mas não conseguiu segurar a reviravolta e perdeu pelos parciais de 6-3, 2-6 e 6-4 para Marius Copil (250.º), que confirmou a vitória da equipa da casa por 3-1 no Grupo Mundial 1 da Taça Davis.
Um dia depois de ter inaugurado a eliminatória com um triunfo, que fez dele o tenista português com mais vitórias de sempre em encontros de singulares na competição, o tenista vimaranense de 32 anos reagiu bem à perda do primeiro parcial e conseguiu agarrar o ascendente do encontro para se colocar em posição de lutar pela vitória. Mas chegada a reta final da contenda João Sousa deixou escapar um 30-0 no jogo de serviço ao 3-3 (momento em que deixou cair uma bola do bolso) e falhou um volley de fácil execução que confirmou o break para Copil, que logo a seguir fez jus ao estatuto de bom servidor e apenas perdeu um de oito pontos na sua pancada principal para confirmar uma vitória muito celebrada pelos romenos.
Com a derrota na deslocação a Cluj-Napoca, a seleção portuguesa falhou a desejada subida às Davis Cup Qualifiers (o play-off da fase final da competição) e, em sentido contrário, terá de jogar, em março de 2022, o play-off de manutenção. Em caso de vitória nessa ronda, Portugal voltará a jogar o Grupo Mundial 1 em 2022; em caso de derrota terá de jogar o Grupo Mundial 2.