No regresso da Taça Davis, Rui Machado reforça o “objetivo de nos aproximarmos do Grupo Mundial”

Um ano e meio depois, a seleção nacional portuguesa vai voltar a competir na Taça Davis e o capitão, Rui Machado, não hesitou em referir que o objetivo da viagem até Cluj-Napoca, na Roménia, é garantir um lugar nas Davis Cup Qualifiers — a eliminatória que dará acesso à fase final da edição de 2022.

“O nosso objetivo é claramente aproximarmo-nos cada vez mais daquele que é o nosso sonho, que é chegar e jogar no Grupo Mundial [as Davis Cup Finals]. Já estivemos muito perto de o conseguir e agora estamos aqui para nos aproximarmos novamente. O nosso foco é ganhar, trazemos uma equipa muito experiente, mas também sabemos o valor do adversário e estamos focados em lutar pela vitória”, contou ao Raquetc após o segundo dia na localidade romena.

A eliminatória com a seleção da casa será jogada nos dias 18 e 19 de setembro (sábado e domingo, com transmissão televisiva) em piso rápido indoor, condições escolhidas pela equipa romena e às quais os comandados de Rui Machado ainda estão a adaptar-se. “Hoje [quarta-feira] foi o nosso segundo dia de treinos e a equipa está a adaptar-se bem. Não é um indoor muito rápido e estamos a começar a gostar das condições. O ambiente é excelente, a dinâmica de equipa é muito positiva e portanto estou muito contente com os primeiros dias.”

A grande novidade da eliminatória será a estreia de Nuno Borges na equipa portuguesa, uma chamada que se deu devido à indisponibilidade de Pedro Sousa, atual número um português, mas que para o capitão nacional surgiu com naturalidade: “É um jogador jovem, que está em crescendo e que tem pela frente uma carreira longa e, espero eu, com grandes resultados. Também terá certamente uma longa participação na Taça Davis e estes dias têm demonstrado que tem muito espírito para isto, para estar com a equipa. Está a encarar a primeira experiência da melhor maneira possível e acho que está totalmente integrado, portanto vamos vê-lo mais vezes nestas andanças.”

Em relação às escolhas que fará quer para sábado, dia de dois singulares, quer para domingo, jornada que começa com um par e segue com dois singulares, Rui Machado não quis abrir o jogo, mas garantiu que “qualquer um dos jogadores é opção. Neste momento temos uma equipa muito equilibrada, com jogadores mais experientes e mais velhos do que outros, mas muito equilibrada e apesar de no primeiro dia só poderem jogar dois todos sabem que podem ser opção.”

De resto, o também Coordenador Técnico Nacional desvalorizou o facto da seleção portuguesa não atuar na Taça Davis há um ano e meio, por causa da pandemia de covid-19: “É verdade que não competimos há muito tempo e que não estamos habituados a estar tanto tempo sem jogar, mas não sinto que tenha havido um grande afastamento. Há uma grande ligação entre os jogadores, eu tive oportunidade de estar com eles muitas vezes e isso faz com que não se sinta tanto, além de que eles já se conhecem e são amigos há muitos anos. Senti sim que havia algumas saudades de estarem juntos, de viverem este momento e esta família de Taça Davis, portanto sinto-nos com uma dinâmica ainda mais positiva.”

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Total
0
Share