Giorgi faz jus ao seu potencial e conquista o WTA 1000 do Canadá

A poucos meses de completar o 30.º aniversário, Camila Giorgi alcançou este domingo o maior feito da carreira até à data. A tenista natural de Macerata superou a checa Karolina Pliskova, número seis mundial, na final do WTA 1000 de Montreal, no Canadá, com os parciais de 6-3 e 7-5.

Se o registo nas finais anteriores que disputou (2-6) não era animador para Giorgi à entrada para a grande decisão, o confronto direto mais recente com Pliskova levava a italiana a ter maior confiança. Apesar de estar em desvantagem no confronto com a checa (3-5), a transalpina venceu os dois embates entre ambas na presente temporada, o último deles nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Depois de ter deixado quatro tenistas do top 30 mundial pelo caminho durante a semana, Giorgi entrou em court determinada em ter o seu momento de glória e confirmar todo o potencial que lhe era apontado quando despontou no circuito. A italiana enfrentou apenas um break point no primeiro parcial, que foi salvo, e conseguiu duas quebras de serviço a favor para alinhar os últimos quatro jogos de forma consecutiva e se adiantar no marcador.

Logo no arranque da segunda partida, Giorgi ameaçou o break madrugador, mas Pliskova foi capaz de se aguentar e confirmar o jogo de serviço. Contudo, quando a checa voltou a ter de servir, já não conseguiu voltar a sair por cima e a menor cotada avançou para o 3-1. Ainda assim, a resposta da quarta cabeça de série foi imediata e o contra-break manteve tudo em aberto no segundo parcial. Até à reta final do set, as duas mantiveram os break points longe e o tiebreak já parecia ser uma realidade. Contudo, Giorgi voltou a colocar Pliskova entre a espada e a parede e descobriu os primeiros dois match points quando a checa servia a 5-6. O primeiro foi salvo pela melhor cotada, que detém 16 títulos WTA no currículo, mas o segundo foi mesmo convertido pela transalpina.

Aos 29 anos, Camila Giorgi soma agora três troféus WTA no currículo em nove finais disputadas. A última final da italiana tinha sido jogada em Washington D.C., em 2019, e tinha sido perdida para Jessica Pegula, a adversária que agora derrotou nas meias-finais. O último título, esse, tinha sido há três anos, em Linz. O maior título da carreira vai também traduzir-se num grande “salto” no ranking mundial para a ex-número 26, que vai subir 37 posições e chegar ao 34.º posto. Quanto a Pliskova, que já foi número um, vai ultrapassar Elina Svitolina Sofia Kenin para chegar ao quarto lugar.

Notícia atualizada pela última vez às 20h54.

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