Gasquet regressa a uma final três anos depois e apadrinha estreia de Alcaraz

Um veterano com 19 anos de carreira e um jovem com 18… de vida. Estes são os ingredientes para a final do ATP 250 de Umag, na Croácia, que vai opor o francês Richard Gasquet ao espanhol Carlos Alcaraz já este domingo.

Três anos depois de ter disputado a última final, em Bastad, Gasquet assegurou este sábado o regresso a uma grande decisão no circuito ATP, a 32.ª na carreira. O número 59 mundial colocou um ponto final numa grande semana de Daniel Altmaier (152.º), mas teve que trabalhar arduamente para o conseguir.

Depois de recuperar por duas vezes de um break de desvantagem para vencer a primeira partida no tiebreak, Gasquet viu o alemão elevar o nível no segundo parcial e empatar o encontro. No terceiro set, o tenista de 35 anos assumiu novamente o controlo e fechou o embate em três horas e 12 minutos com os parciais de 7-6[2], 3-6 e 6-3.

Na final, o tenista gaulês vai apadrinhar a estreia do jovem Carlos Alcaraz em finais ATP. O tenista espanhol, novamente com o braço direito enfaixado, superou o compatriota Albert Ramos, número 43 mundial e primeiro cabeça de série em Umag. Com mais uma excelente exibição, Alcaraz — 73.º na hierarquia — montou os parciais de 6-2 e 7-6[3] em pouco mais de duas horas e somou a quarta vitória consecutiva em Umag, depois de já ter afastado Lucas Pouille (103.º), Andrej Martin (117.º) e Filip Krajinovic (34.º) nas eliminatórias anteriores.

Este domingo, Carlos Alcaraz torna-se o finalista mais novo do ATP Tour desde Kei Nishikori, que atingiu a final em Delray Beach, em 2008, também com 18 anos. Richard Gasquet, por outro lado, é o segundo finalista mais velho do ATP 250 de Umag, apenas atrás de Paolo Lorenzi, que tinha também 35 anos quando atingiu a final em 2017. O tenista francês possui nesta altura um registo de 15 vitórias e 16 desaires em finais, pelo que poderá igualar o score.

No que diz respeito ao ranking, Gasquet é nesta altura o virtual 52.º classificado, já com uma subida de sete lugares. Em caso de vitória na final, o francês regressa ao top 50 mundial. Carlos Alcaraz, por outro lado, aparece virtualmente no 60.º lugar, um novo máximo de carreira. O espanhol pode ainda subir a 54.º se vencer a prova.

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