Pedro Sousa e um sonho chamado Tóquio: “Sempre foi um objetivo participar nos Jogos Olímpicos”

Pedro Sousa foi o primeiro tenista português a garantir vaga na viagem para Tóquio e representa, a par com João Sousa, a nação lusa no torneio olímpico de ténis que se disputa entre os dias 24 de julho e 1 de agosto, numa edição adiada um ano devido à covid-19.

O lisboeta de 33 anos não escondeu a satisfação de poder levar as cores portuguesas ao outro lado do globo e, em declarações recolhidas pela Lusa, confessou que Tóquio sempre fora a sua meta para esta temporada: “Sempre foi um objetivo participar nos Jogos Olímpicos. Desde há dois anos que passou a fazer parte do meu dia a dia, nunca escondi isso e felizmente consegui.”

Fruto da sua posição no ranking, Pedro Sousa adiantou-se ao vimaranense João Sousa e surgiu logo no lote inicial de apurados: “Foi inesperado entrar logo na primeira lista, sabia que ia estar perto de entrar, mas mais tarde. Ainda bem que fui logo, pois acabou o sofrimento.”

Recorde-se que a cimeira olímpica estava inicialmente agendada para o verão de 2020 — como manda a tradição quadrienal — mas a pandemia veio complicar as contas e os bons progressos de Pedro Sousa na temporada passada — foi finalista do ATP 250 de Buenos Aires — poderiam ter sido em vão no que toca às chances de qualificação: “A covid-19 atrasou tudo, não sabia se iam haver os Jogos, que ranking ia contar e como seria a contabilização dos pontos. Foi uma incógnita. Acabei o ano passado a jogar bastante bem, infelizmente este não está a correr tão bem, mas senti que estava perto e no final de contas deu.”

Estreante nos Jogos Olímpicos, Pedro Sousa só pensa jogo a jogo e o seu grande foco é a ronda de estreia, tanto em singulares como em pares, onde atua ao lado de João Sousa: “Vou preparar-me da melhor maneira, tentar fazer um bom jogo e passar a primeira ronda. Depois, logo se vê.” 

Dentro de todas as restrições impostas pelo governo nipónico está a ausência total de público nas bancadas, onde também se englobam os participantes olímpicos. Por isso, Pedro Sousa vê barrado o objetivo de acompanhar a restante comitiva portuguesa nas restantes modalidades: “É o pior. Numa semana diferente do que estamos habituados, seria bom aproveitar dessa forma. Mas é o que temos agora e vamos aproveitar da maneira que der.”

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