Quando Pete Sampras estabeleceu o recorde de 14 títulos em torneios do Grand Slam, a meta parecia insuperável. Mas rapidamente surgiu Roger Federer, que o estendeu e chegou aos 20 troféus de campeão, e depois Rafael Nadal, que conseguiu a proeza de o igualar. Meros meses depois, chegou a vez de Novak Djokovic: este domingo, o número um mundial derrotou Matteo Berrettini por 6-7(4), 6-4, 6-4 e 6-3 para conquistar o terceiro título do ano (!) em torneios Major e igualar os arquirrivais. É a geração de ouro do ténis.
Em desvantagem, o líder do ranking mundial elevou o nível e não deu mais espaço a desconcentrações. Uma quebra de serviço no segundo set e outra no terceiro foram suficientes para que Novak Djokovic operasse a reviravolta e ficasse a apenas um parcial do título. Até ao final, o tenista italiano procurou sempre encontrar uma forma de regressar ao embate, mas não foi capaz de impedir que o adversário fechasse o encontro em quatro partidas.
A vitória em Wimbledon deixa Novak Djokovic muito perto de vencer os quatro torneios do Grand Slam no mesmo ano. Para isso, o sérvio, que agora possui seis títulos na relva do All England Club, terá de vencer o US Open, algo que lhe permitiria inclusive superar Roger Federer e Rafael Nadal em número de títulos do Grand Slam conquistados.
Notícia atualizada pela última vez às 22h09.