Com o afastamento da antiga campeã Garbiñe Muguruza às mãos de Ons Jabeur, Wimbledon tem garantidas, para já, duas novas semifinalistas e pelo menos uma finalista inédita. Uma metade inferior do quadro feminino mais aberta – pelo caminho ficaram já Petra Kvitova ou Venus Williams – dará a conhecer novos nomes nas duas últimas fases do torneio.
Karolina Pliskova, Iga Swiatek, Ons Jabeur, Elena Rybakina, Madison Keys e Aryna Sabalenka são as pré-designadas que se mantêm em prova nesta metade, mas nunca nenhuma delas foi além dos quartos de final na relva do All England Club. Quanto à metade superior, apenas Angelique Kerber e Jelena Ostapenko sabem o que é disputar a final e meia-final, respetivamente, do centenário torneio londrino.
Se no setor masculino a hegemonia do Big Four dura desde 2005, na prova feminina nove foram as campeãs destes últimos 16 anos (quatro vencedoras diferentes nas quatro edições anteriores). Mas esta não é uma singularidade de Wimbledon: esta temporada, o Australian Open teve Karolina Muchova como semifinalista inédita, ao passo que Roland-Garros as quatro jogadoras que completaram as meias-finais – Barbora Krejcikova, Maria Sakkari, Anastasia Pavlyuchenkova e Tamara Zidansek – nunca antes haviam atingido tal fase em provas do Grand Slam.