Seis dias depois de ser eliminado nas meias-finais de Roland-Garros, o espanhol Rafael Nadal anunciou, esta quinta-feira, a desistência do torneio de Wimbledon e dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A decisão foi tomada a pensar no futuro e com o objetivo de preservar o corpo.
“Nunca é uma decisão fácil de tomar, mas depois de ouvir o meu corpo e discuti-la com a minha equipa concluí que é a correta. O objetivo é prolongar a minha carreira e continuar a fazer o que me deixa feliz, que é competir ao mais alto nível e competir pelos objetivos pessoais que tenho”, explicou o espanhol, de 35 anos, nas redes sociais.
Campeão de Wimbledon em 2008 e 2010 (também jogou as finais em 2006, 2007 e 2011) e medalha de ouro em singulares nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e em pares nos do Rio de Janeiro, em 2016, Nadal acrescentou que “o facto de só existirem duas semanas entre Roland-Garros e Wimbledon este ano não facilitou a recuperação do meu corpo após a sempre exigente época de terra batida. Foram dois meses de muito esforço e a decisão que tomei foi a pensar no médio e longo prazo. Nesta fase da minha carreira é muito importante prevenir o meu corpo em relação a esforços excessivos.”
Esta é a terceira época em que Rafael Nadal desiste de Wimbledon (fê-lo em 2009, depois do primeiro título, devido a duas tendinites, e em 2016, por causa da mesma lesão no pulso que o afastou de Roland-Garros em pleno torneio) e a segunda ocasião em que abdica dos Jogos Olímpicos, depois de ter falhado a ida a Londres, em 2012, a contas com uma tendinite.
Última atualização às 13h05.