À semelhança de grande parte das provas disputadas neste contexto pandémico, o torneio de Wimbledon também fará um saliente corte no que toca ao valor dos prémios monetários distribuídos entre os participantes.
Segundo informou esta quarta-feira a organização do Major britânico, a redução do prize money incidirá num decréscimo de 5,2% relativamente à edição anterior — a de 2019, já que no ano passado se deu o histórico cancelamento. No cômputo geral, a premiação rondará os 35 milhões de libras, ou seja, cerca de 40 milhões de euros, um valor que fica entre os adotados em 2018 e 2019: 34 e 38 milhões, respetivamente.
Os jogadores que atingirem as finais, meias-finais e quartos de finais serão os principais afetados com a quebra. Em contrapartida, aqueles que se ficarem pelas quatro primeiras rondas terão direito a um aumento de prize money que permitirá ajudar os menos cotados.
A medida anunciada esta quarta-feira não tem precedentes na história de Wimbledon, já que esta será a primeira das edições da Era Open em que os prémios monetários serão inferiores aos do ano anterior: em 2019, os vencedores de singulares masculinos e femininos levaram para casa cerca de 2,4 milhões de libras (algo como 2,7 milhões de euros) e este ano o torneio desembolsará “apenas” 1,7 milhões (1,9 milhões de euros) para os campeões.
Entre os principais fatores que levam a esta redução de prize money estão todas as restrições inerentes à pandemia, bem como a redução da capacidade máxima de público e os gastos com rigoroso protocolo de testagem e controlo dos participantes.