701 dias depois, Federer regressa à relva com uma vitória q.b.

Não foi uma ausência tão prolongada quanto a que o afastou da terra batida parisiense há um par de anos, mas os 701 dias que Roger Federer passou longe da relva de que tanto gosta fizeram-se notar e o suíço viu-se forçado a trabalhos extra — que também são sinais do avançar do tempo — para regressar com uma vitória ao ATP 500 de Halle, onde procura o 11.º título.

Com uma performance quanto baste, o helvético de 39 anos superou Ilya Ivashka por 7-6(4) e 7-5 em rápidos 96 minutos, como é apanágio da superfície.

Frente ao típico jogador da Europa de Leste, habituado a competir em superfícies muito rápidas (algumas até mais rápidas do que a relva contemporânea…) e dotado de um ténis que não lhe imprime ritmo competitivo, Federer precisou de tempo para ler o ténis do adversário, número 90 do ranking, e só ao cabo de 93 minutos conseguiu consumar a primeira quebra de serviço do encontro — curiosamente para selar a vitória. De resto, o equilíbrio foi tal que o bielorrusso e o suíço terminaram o duelo com o mesmo número de pontos ganhos (73).

Quinto cabeça de série, Roger Federer foi sorteado na metade do quadro mais perigosa de Halle, que reúne quatro tenistas do top 10 (a ele juntam-se Daniil Medvedev, Alexander Zverev e Roberto Bautista Agut) contra apenas um (Andrey Rublev) na inferior, que esta segunda-feira viu Stefanos Tsitsipas confirmar a esperada desistência após alcançar a final de Roland-Garros. Na segunda ronda, o suíço terá pela frente o vencedor do duelo entre os jovens Hubert Hurkacz e Félix Auger-Aliassime, que no domingo já disputou uma final em relva, no torneio de Estugarda.

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