OEIRAS — Cinco semanas depois, Gonçalo Oliveira regressou à competição com uma vitória no mesmo palco onde tinha realizado o último encontro oficial, o Complexo Desportivo do Jamor, ao qualificar-se para a segunda e última ronda do qualifying do ATP Challenger 125 Oeiras Open.
“Estive parado durante cinco semanas por causa da lesão nas costas e estou contente por estar de volta. Nunca é fácil parar e não estava à espera de o fazer, mas recuperei com a ajuda do meu pai e de umas máquinas que comprámos e agora sinto-me bem e a jogar bom ténis”, começou por dizer o portuense, de 26 anos, depois de afastar um dos cabeças de série, Maxime Janvier.
“Hoje mostrei um bom nível, mas não foi fácil de todo. O Maxime é um jogador muito difícil de defrontar, que é ultra-rápido, mas eu devolvi bastante bem, só falhei duas respostas no encontro todo e acho que ele não foi capaz de fazer nenhum ás, o que é chato para o jogo dele porque gosta de ter muitos pontos de graça com o serviço. Consegui manter-me concentrado, joguei bem nos meus jogos de serviço e os pontos foram bastante rápidos”, detalhou Oliveira, que no ATP Challenger 50 Oeiras Open II, há pouco mais de um mês, chegou às meias-finais.
Na ronda de acesso ao quadro principal, Gonçalo Oliveira vai defrontar Emílio Gomez, tenista equatoriano que é filho de um ex-campeão de Roland-Garros, Andrés Gómez. “Somos bons amigos e os nossos pais treinaram juntos na altura em que eram jogadores, por isso conhecemo-nos todos bem. Vai ser um jogo muito difícil, ele ganhou um Challenger no Equador e está a jogar bem, por isso não espero nada a não ser um encontro duro.”