Seis portugueses com convites para o ATP Challenger 125 Oeiras Open

Sara Falcão/FPT

A Federação Portuguesa de Ténis (FPT) apresentou, esta sexta-feira, o ATP Challenger 125 Oeiras Open, o terceiro torneio do ATP Challenger Tour a acontecer no país em 2021 — e também o mais importante, dado tratar-se da categoria mais elevada logo a seguir ao primeiro patamar do circuito ATP, no qual está inserido o Millennium Estoril Open.

Organizado no Complexo Desportivo do Jamor entre os dias 16 e 22 de maio, com o apoio da ATP e da Câmara Municipal de Oeiras, o ATP Challenger 125 Oeiras Open distribui 132.280 euros em prémios monetários e entrega 125 pontos ao vencedor.

Os portugueses Frederico Silva (que esta semana surge na melhor classificação da carreira, o 170.º lugar), João Domingues (227.º) e Nuno Borges (301.º e com estreia assegurada no top 300 já na segunda-feira) receberam os três convites disponíveis para o quadro principal.

Assim, vão juntar-se ao compatriota Pedro Sousa (111.º e o único português a ter entrada direta) num elenco de luxo que inclui seis jogadores do top 100 mundial — Jiri Vesely (73.º), Steve Johnson (85.º), Federico Coria (91.º), Pedro Martínez (94.º), Yannick Hanfmann (95.º) e Juan Ignacio Londero (98.º) — e ainda o prodígio espanhol Carlos Alcaraz (114.º), treinado pelo ex-número um mundial Juan Carlos Ferrero.

Para a fase de qualificação, os wild cards foram entregues a Gonçalo Oliveira (309.º), Gastão Elias (312.º) eTiago Cação (529.º), que entrarão em ação já a partir de domingo para procurarem lugar no quadro principal, que começa na segunda-feira.

O ATP Challenger 125 Oeiras Open será o quinto torneio desta categoria a acontecer em todo o mundo em 2021 e, de longe, o que conta com o quadro mais forte: em Istambul não esteve nenhum jogador do top 100 e o cut-off fechou a 169.º; em Biella estiveram três jogadores do top 100, mas o último tenista a entrar no quadro principal era o 200.º classificado; até Nur-Sultan viajaram quatro tenistas do top 100, mas o cut-offfechou a 243.º; e em Belgrado esteve um membro do top 100 e o quadro principal fechou a 172.º. Esta sexta-feira, à hora da apresentação, estavam inscritos no ATP Challenger 125 Oeiras Open nada mais do que seis tenistas do top 100, com o cut-off estabelecido no 172.º lugar.

O sorteio do qualifying está marcado para as 18h30 de sábado, enquanto os dos quadros principais de singulares e pares acontecem meia-hora antes. A Sport TV transmitirá em direto dois encontros por dia a partir das 13 horas entre segunda-feira e sexta-feira e, no sábado, a grande final, marcada para as 12 horas a pedido da ATP, uma vez que o qualifying de Roland-Garros começa domingo, dia 23 de maio.

Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis: “É a primeira vez que realizamos em Portugal um torneio desta categoria, a mais alta do ATP challenger, é o segundo mais importante que se realiza nosso país. Fomos desafiados pela ATP a realizar neste magnífico complexo, com um dos courts mais bonitos do mundo. Vamos ter, no mínimo, sete tenistas portugueses: todos os seis wild-cards (três para o quadro principal e três para o qualifying) serão para portugueses, mais o Pedro Sousa que entra directo no quadro. O cut-off será o mais forte de todos os ATP 125 deste ano. Será certamente uma excelente semana de ténis, com seis jogadores do top 100 e quero realçar a presença da grande promessa do ténis espanhol e mundial, Carlos Alcaraz, treinado por Juan Carlos Ferrero.”

José Carlos Santos Costa, diretor do torneio: “A diferença em termos organizativos não é muito grande ou quase nada por uma razão simples: os ATP Challenger 50 que organizámos já tinham um nível muito alto, já estavam ao nível deste 125. São apenas dois ou três detalhes que fazem a diferença, por exemplo, ao nível da fisioterapia. A responsabilidade é que é maior porque aparecem muitos jogadores que estão habituados a outros cenários, outros ambientes com uma outra qualidade que habitualmente não se encontra em Portugal. Tivemos cuidado com os pisos, com aqueles fatores que fazem com que os jogadores se sintam bem e tenham prazer em jogar este torneio e queiram voltar.”

Pedro Sousa, 111.º do ranking ATP: “É uma excelente hipótese para me aproximar outra vez dos 100 primeiros; não estou muito longe e uma boa semana aqui ajudava bastante. O ano não está a correr grande coisa, mas é uma boa oportunidade para mudar o rumo. Ter um torneio deste nível, logo abaixo dos ATP, com muitos jogadores habituados a jogar a um nível mais alto, por isso, vai ser uma semana de excelente ténis, vai haver muitos bons jogos aqui. É bom para os portugueses competir em casa, não temos que viajar, este ano temos vários torneios aqui e, para ser ainda melhor, ter um torneio deste nível é ótimo para nós todos.”

Nuno Borges, 301.º do ranking ATP: “O Estoril Open foi uma primeira vez para mim nos ATP e, sem dúvida, uma experiência que não vou esquecer. Agora estou pronto para este torneio e muito entusiasmado para jogar aqui. Já conheço os campos e jogar em casa é um fator decisivo muitas vezes nestes jogos, por isso, estou confiante para este torneio.”

Notícia atualizada às 17h14 com a substituição do texto inicial pelo press release, mais detalhado.

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