Zverev quebra longo jejum e regressa aos grandes títulos em Madrid

Três anos depois, Alexander Zverev voltou a ser “mestre”: o tenista alemão deu a volta a Matteo Berrettini para se sagrar campeão do Mutua Madrid Open exatamente três anos depois daquela que tinha sido a última conquista em torneios da categoria ATP Masters 1000.

Embalado por impressionantes triunfos sobre Rafael Nadal e Dominic Thiem — em parciais diretos e em terra batida — a caminho da grande final, o número seis mundial entrou em campo como grande favorito, mas o adversário italiano, estreante em decisões deste nível, agarrou-se com unhas e dentes ao desafio e esteve muito perto de conquistar o título mais importante da carreira, até que ao cabo de 2h42 Zverev conseguiu consumar a reviravolta e vencer, por 6-7(8), 6-4 e 6-3.

Depois de um primeiro parcial em que foi ultrapassado em potência e, ao contrário das duas rondas anteriores, empurrado no court, mas que até poderia ter resolvido no tie-break (dispôs de um set point depois de recuperar de 0-5!), Zverev manteve-se no encontro e, com paciência, esperou pelo momento certo para fazer o break e fechar a segunda partida. Mais experiente, o alemão aproveitou o terreno recuperado para voltar a fazer danos no jogo de Berrettini logo ao quinto jogo do parcial decisivo, com uma quebra de serviço que se revelou irrecuperável e, por consequente, decisiva para o desfecho da final.

A vitória deste domingo permite a Alexander Zverev chegar aos 15 títulos (em 24 finais) e passar a contar com quatro “coroas” em Masters 1000, dado que às duas em Madrid (2018 e 2021) junta uma em Roma e outra no Canadá, ambas no ano de 2017. Assim, o alemão de 24 anos tornou-se no quinto tenista no ativo com mais títulos desta importância (à sua frente só os “Big Four”) e igualou Andriy Medvedev, Juan Carlos Ferrero e Stefan Edberg, que também conquistaram quatro Masters 1000.

Quanto a Matteo Berrettini, perdeu a oportunidade de conquistar o segundo título do ano (venceu em Belgrado), quinto da carreira e também o mais importante, mas despede-se da capital espanhola com a primeira presença em ATP Masters 1000, um resultado que lhe vale a subida de um lugar, até à nona posição do ranking.

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