O espanhol Albert Ramos prolongou o bom momento na terra batida e venceu este domingo o Millennium Estoril Open. O tenista de 33 anos, recordista de vitórias no “pó de tijolo” em 2021 (16), conquistou o terceiro título ATP da carreira em dez finais disputadas e demonstrou o seu contentamento com o feito na sala de imprensa do Clube de Ténis do Estoril.
“Significa muito [vencer o torneio]. Eu ganhei três torneios na minha carreira, por isso esta é uma das três melhores semanas da minha carreira. Estou muito feliz. Hoje especialmente foi um jogo muito difícil contra o Cameron. Penso que ele fez um grande torneio e estou feliz por mim, mas ele é um grande amigo meu e estou triste por ele, porque penso que merecia ganhar tanto quanto eu”, começou por dizer o tenista de Barcelona em conferência de imprensa.
Evidentemente, o número de vitórias do espanhol em terra batida na presente temporada foi tema de conversa, já que Ramos lidera nesta altura o circuito com mais sete triunfos do que Pablo Carreño Busta: “Honestamente, não gosto dos números. Não quero pensar em quantos encontros ganhei ou no que estou a fazer, porque na terça-feira já tenho outro encontro e hoje tenho de aproveitar o momento. Eu sei o quão difícil é ganhar um torneio, sei o quão difícil é ser consistente semana após semana. Hoje posso apenas dizer que estou muito feliz e quero aproveitar”, disse.
No que diz respeito ao encontro, as difíceis condições de jogo foram abordadas pelo tenista de Barcelona: “Era difícil jogar de um dos lados do court, com o vento contra. No tiebreak eu estava a perder 1-3. Ele tinha jogado muito bons pontos, mas quando fiz o 3-3 e tive o vento a favor, aí não sei se foi a experiência ou não, mas pensei que tinha muito a ganhar, porque tinha o vento a favor e com 3-3 no tiebreak. Aí creio que joguei bem e talvez ele tenha acusado um pouco os nervos, mas a verdade é que foi muito equilibrado e tanto podia ter ganho ele como eu”, analisou.