Frederico Silva foi o último tenista a ir a jogo este sábado no Estádio Millennium e só saiu de lá com a vitória e respetivo apuramento para a segunda ronda. No final do encontro frente a Brandon Nakashima, o tenista das Caldas da Rainha mostrou-se muito satisfeito com a exibição, falou das emoções que jogar o Millennium Estoril Open traz e analisou ainda a segunda – e última – ronda do qualifying numa altura em que o encontro entre Jaume Munar e Thomas Fabbiano ainda decorria.
“Acabou por ser um bom jogo para mim. Estou bastante satisfeito com a forma como consegui jogar e obviamente com o resultado que o jogo acabou por ter. Consegui entrar bem, fui melhorando aos poucos, fui-me adaptando também ao jogo do meu adversário e acabei por tornar até o jogo mais fácil do que estava à espera em termos de parciais”, começou por dizer Frederico Silva, que referiu ainda a importância de vencer em dois sets.
“Estou muito contente por ter ganho em dois sets, acho que era também importante para ganhar confiança fazer um bom jogo hoje, e estou muito contente por poder voltar ao campo amanhã”, disse. O encontro deste sábado marcou ainda o regresso do caldense à terra batida, onde já não jogava desde o Challenger da Maia, na época passada. “Há sempre alguns ajustes a fazer ao jogo, tenho andado a trabalhar alguns aspetos mais específicos da terra batida. Estou contente por ter a oportunidade de fazer aqui alguns jogos. Num torneio tão grande como o Millennium Estoril Open, o mais importante é a vitória, conseguir passar o máximo de rondas possível e aproveitar poder jogar um torneio como este, mas estou também satisfeito pelo nível que apresentei”, afirmou.
Apesar da edição de 2021 da prova não poder contar com a presença do público, Frederico Silva continua a considerar especial jogar no Clube de Ténis do Estoril, mais precisamente no Estádio Millennium: “É um campo que nos diz muito, o campo central do Millennium Estoril Open, é um campo diferente. Não se pode dizer que o qualifying de um torneio noutro país qualquer seja igual ao qualifying de um torneio aqui, assim como o quadro principal será, caso eu ganhe amanhã. Obviamente, aqui são sempre emoções mais fortes, temos sempre mais vontade de ganhar, é sempre um torneio pelo qual temos um carinho especial e por isso mesmo é que amanhã vou voltar a dar o máximo para estar de volta ao quadro principal”.
No caminho do número três nacional segue-se Jaume Munar, ainda que Frederico Silva não soubesse na altura em que prestou declarações. Seja como for, o tenista luso via Munar ou Fabbiano como adversários parecidos. “Qualquer um deles vai fazer com que o jogo seja bastante físico, bastante difícil. Vai ser um tipo de jogo diferente do que tive hoje contra um jogador que gosta mais, talvez, de superfícies rápidas”, concluiu.