OEIRAS — Ditou o sorteio que quatro portugueses partilhassem o mesmo court. Francisco Cabral e Nuno Borges levaram a melhor sobre Vasco Prata e Eduardo Morais por 6-1 e 6-3 na ronda inaugural do Oeiras Open.
Depois de um primeiro parcial de sentido único (com três breaks), os calorios nestas andanças equilibraram a contenda e apenas cederam no oitavo jogo, num grande jogo de resposta da dupla mais cotada.
Depois das meias-finais no CIF – e após não ter emparelhado na semana anterior -, Cabral e Borges rumam aos quartos de final do Oeiras Open. “É possível ir um passo mais à frente do que no CIF. O quadro lá era teoricamente mais forte do que este, vamos jogo a jogo mas acreditamos que é possível”, mencionou Nuno Borges, que amanhã regressa ao court na segunda ronda de singulares.
Sobre o duelo com os portugueses Vasco Prata e Eduardo Morais, Francisco Cabral gostou do desafio e da oportunidade que os jovens tiveram. “Temos poucas duplas portuguesas a jogar pares e quase todos com wild cards. Felizmente nós, o Gonçalo Oliveira e o Gonçalo Falcão conseguimos entrar diretamente e libertou os convites para os mais novos. Foi uma boa experiência e espero que eles também tenham gostado, lembro-me que no meu primeiro encontro adorei”.
Ainda antes deste embate, Gonçalo Falcão entrou em jogo ao lado de Denis Yevseyev (quartos cabeças de série) – finalista da primeira edição de pares do Oeiras Open – sucumbindo no match tie-break perante os alemães Mats Rosenkranz e Tom Schonenberg por 3-6, 6-4 e 11-9 e outra dupla só de portugueses, os também jovens convidados Henrique Rocha e Miguel Gomes, cederam com os parciais de 6-1 e 6-2 face a Ernesto Escobedo e Lucas Miedler.