Tiago Cação caiu de pé no seu primeiro quarto de final em torneios Challenger. O número nove nacional não foi capaz de superar o mais cotado checo Zdenek Kolar e no final passou pela sala de conferências do Oeiras Open para analisar o duelo e fazer um balanço da sua prestação no torneio.
“Foi um encontro difícil. O adversário esteve melhor do que eu, jogou com mais intensidade e conseguiu estar sempre a comandar a maior parte dos pontos. Senti que estava a jogar muito no limite. Tive break point no início, joguei bastante mal, mandei uma direita para fora e a partir daí encolhi-me um bocado e foram demasiados jogos seguidos sem ter um rumo de jogo. Senti.me um pouco sufocado por ele”, analisou o tenista de 23 anos.
“É destes jogos que preciso. identifiquei bastantes coisas a melhorar, e ainda bem que tenho, quer dizer que tenho potencial para mais. São estes jogos que tenho de jogar. Perder, perder e perder para me habituar ao nível e no futuro irei ganhar, não tenho dúvidas disso”, sublinhou o tenista do CAR, que conta participar no segundo Oeiras Open, seja na fase de qualificação, seja no quadro principal, pois julga ter “agarrado a oportunidade da melhor maneira”.
O penichense conta que gosta de analisar sozinho os seus embates e que vai aproveitar estes dias para “recuperar e ajustar armas para melhorar para a semana” e lançou ainda um olhar sobre o futuro. “Saio daqui de cabeça erguida e com uma semana muito importante para mim. Espero que seja uma semana de mudança na minha carreira. Daqui para a frente vou ter desilusões, mas espero que isto me ajude a ter bons resultados daqui em diante”.