OEIRAS — Habituado a viajar pelo mundo fora, Gonçalo Oliveira ainda não tinha tido oportunidade de competir no histórico court central do Complexo Desportivo do Jamor, até que esta terça-feira foi a jogo na primeira ronda do Oeiras Open — e se estreou com uma vitória.
Em conferência de imprensa, o tenista português não escondeu ter-se tratado de um dia especial. “Já tinha treinado aqui com vários jogadores portugueses, mas nunca tinha tido oportunidade de jogar. Foi o meu primeiro jogo oficial no central e jogar com um cenário destes é especial. Infelizmente já estamos habituados a jogar sem público há quase um ano, mas espero que ainda possam vir, porque este torneio está muito bonito e merece ter público”, referiu o atual número 296 do ranking ATP.
Já sobre o encontro com o cazaque Denis Yevseyev, que venceu por claros 6-1 e 6-2, Gonçalo Oliveira referiu que foi mais complicado do que o resultado aparentou: “Foi tranquilo em termos de resultado, porque tive de imprimir bastante peso de bola em todos os pontos e fazer mais variações do que o habitual com o meu serviço. Acho que isso o surpreendeu e consegui ter uma boa entrada no torneio.”
E depois de garantir que apesar do grande sucesso em pares “o foco também continua nos singulares e estou na luta para ir ao qualifying de Roland-Garros”, o número cinco nacional fez uma breve antevisão ao encontro de quarta-feira, com Marco Trungelliti. “Já jogámos uma vez, em Barletta, e perdi. E há pouco tempo estivemos duas semanas juntos, nas Canárias. Estou à espera de uma bola pesada, ele tem uma boa direita e um bom kick aberto, por isso espero contra-atacar esses pontos fortes.”