Novak Djokovic é, a partir desta semana, o recordista de semanas passadas como líder do ranking mundial masculino. Aos 33 anos, o sérvio atingiu um dos dois objetivos de carreira ao destronar o registo de Roger Federer: são já 311 semanas no topo da hierarquia ATP.
Quase 10 anos depois de ter ocupado a posição cimeira do ranking pela primeira vez na carreira (foi a 4 de julho de 2011), Djokovic colheu os frutos de mais um período de domínio para estabelecer um novo recorde, desta vez com um ligeiro “empurrão” do congelamento dos rankings, que lhe permitiram manter, em 2020 e durante parte de 2021, a maior parte dos pontos ganhos ao longo de 2019.
As 311 semanas de Djokovic como número um do mundo dividem-se em cinco “séries”: a primeira, de 4 de julho de 2011 a 8 de julho de 2012; a segunda, de 5 de novembro de 2012 a 6 de outubro de 2013; a terceira, de 7 de julho de 2014 a 6 de novembro de 2016; a quarta, de 5 de novembro de 2018 a 3 de novembro de 2019; e a atual, desde 3 de fevereiro de 2020.
Para se tornar no recordista absoluto, o sérvio terá de permanecer mais alguns meses no topo: Steffi Graf é a detentora desse recorde, com 377 semanas passadas na liderança do ranking WTA, seguida de Martina Navratilova (332) e Serena Williams (319).
Cumprido um “sonho de criança”, Novak Djokovic passa a ter como principal objetivo de carreira outro recorde que pertence ao suíço (ainda que partilhado): o de mais títulos em torneios do Grand Slam. Federer e Rafael Nadal têm 20, o sérvio chegou, no Australian Open, aos 18.