A Federação Nacional de Squash (FNS) recebeu, no final do mês de fevereiro, o estatuto de utilidade pública desportiva da parte da secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, um marco que é visto como histórico e determinante para o desenvolvimento da modalidade no país.
Em declarações à Lusa, o presidente da FNS, Luís Ferreira, referiu que o trabalho começa agora: “Agora que temos estas condições, e com este reconhecimento do Estado, é altura de estarmos mais motivados do que nunca para fazermos crescer a modalidade, que é o nosso propósito. Seja nos juniores, femininos, masculinos, veteranos. E trazer a Portugal o que outras modalidades também fazem, e muito bem.”
“Agora, a perspetiva é que consigamos ter acesso não só a fundos públicos, que são muito importantes, mas também, ao organizar de provas internacionais e outros eventos robustos, ter apoio só possível com o estatuto”, acrescentou o madeirense, que é o responsável pela FNS desde 2014.
Com um número estimado de praticantes “próximo dos 3.500” entre filiados e praticantes ocasionais, a Federação Nacional de Squash quer “fazer evoluir” a modalidade no país a todos os níveis, bem como “desmontar o mito de que este é um desporto caro“, promovendo as grandes vantagens da modalidade: “Em meia-hora consegue-se gastar até 900 calorias, não é um desporto caro e, ao experimentar, fica-se apaixonado pela modalidade”, acrescentou.