Miami Open reduz prize money em mais de 13 milhões de dólares

O mundo do ténis vai recuperando lentamente das complicações causadas pela pandemia de Covid-19, mas as marcas ainda estão bem visíveis. Em Miami, a edição de 2021 do Miami Open prepara-se já com a certeza de uma redução drástica no prize money do evento, com a organização a retirar mais de 13 milhões de dólares à soma destinada ao pagamento de prémios monetários aos jogadores.

Na edição anterior, o torneio norte-americano, categorizado como um ATP Masters 1000 (e agora também um WTA 1000), distribuiu um total de 16,7 milhões de dólares em prémios monetários. Com a edição de 2021 à porta, já se sabe que a organização terá “apenas” 3,34 milhões para distribuir em prémios monetários. Se fizermos as contas em relação aos campeões, levam para casa pouco mais de 300 mil dólares, bem menos do que os 1,3 milhões que conquistaram na edição anterior.

As razões para a grande redução nos prémios prendem-se, evidentemente, com a pandemia de Covid-19. O facto da edição de 2020 ter sido cancelada prejudicou muito o torneio em termos financeiros, já que não foi registado qualquer encaixe em bilheteira. Para além disso, esta temporada espera-se apenas 20% da lotação nas bancadas, pelo que os encaixes não são suficientes para que a organização possa manter os valores até aqui praticados.

Contudo, nem tudo são más notícias, já que o prémio monetário para os tenistas derrotados na primeira ronda vai aumentar. A medida tem em vista ajudar os tenistas com menor ranking a obter mais dinheiro. Por isso, quem for derrotado na primeira ronda do Miami Open leva para casa um cheque no valor de 10 000 dólares, número superior aos 8 775 dólares que receberam na edição transata.

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