A norte-americana Jennifer Brady jogou este sábado a primeira final da carreira em torneios do Grand Slam. Apesar da derrota perante Naomi Osaka, em dois sets, a tenista de 25 anos mostrou-se contente com o que alcançou.
“Isto [a final] ensinou-me que pertenço a este nível”, atirou a tenista natural da Pensilvânia, na conferência de imprensa após o encontro. “Penso que vencer um Grand Slam é totalmente possível. Está ao meu alcance. Está claro que hoje estive nervosa, que o encontro não correu a meu favor, mas ao sair do court estava a pensar que me sentia um pouco normal. Senti-me diferente daquilo que pensava vir a sentir. Se me perguntassem há um ano, provavelmente diria que seria impossível, que seria como uma viagem a Marte. Se aprendi algo é que estou mais cómoda neste nível”, acrescentou.
Admitindo que a final “não correu da maneira que queria“, Brady afirmou ainda ter “aproveitado cada minuto” da sua primeira aparição numa grande decisão do Grand Slam. E sai da Austrália com trabalhos de casa para os próximos torneios: “Devia jogar melhor nos pontos importantes. Para além disso, ter uma percentagem de primeiros serviços superior a 48%. Ela serviu a 42% e mesmo assim venceu o primeiro set, é uma pena. Mas diria que tenho que continuar a trabalhar nas minhas capacidades, no meu jogo, para que quando cheguem momentos como este não precise de jogar um grande ténis, só tenha de jogar suficientemente bem para ganhar”, concluiu.
