Frances Tiafoe arrasa sistema eletrónico “terrivelmente mau”

Frances Tiafoe não poupou nas críticas ao sistema eletrónico de arbitragem que o Australian Open implementou em todos os courts, uma decisão inédita nos torneios do Grand Slam.

Depois de perder para Novak Djokovic num dos melhores encontros das primeiras jornadas, o norte-americano fez questão de demonstrar o seu desagrado com a tecnologia, que chama automaticamente todas as bolas sem ser necessária a presença de juízes de linha nos courts: “É terrivelmente mau. Odeio o hawk-eye live, não o suporto”.

“É uma tecnologia, por isso vão sempre existir erros. É um facto. Há alturas em que acertamos na linha e o sistema chama a bola fora. Na minha primeira ronda aconteceu-me com vários serviços que não tocaram na rede e acabei por perder o jogo de serviço. Pediram-me desculpa e disseram que se tratava de um problema técnico, mas um problema técnico num sistema que custa milhares e milhares de dólares?”, acrescentou o norte-americano.

Apesar das críticas, o vice-campeão do Millennium Estoril Open de 2018 sabe que “o que eu digo não importa, porque eles não vão mudar nada só porque o Frances Tiafoe disse isto ou aquilo. Compreendo que a tecnologia esteja a evoluir muito depressa, mas não sou um fã e nunca vou ser. Vai sempre ser falível.”

Relacionado A propósito desta nova versão do sistema eletrónico de arbitragem, o Raquetc publicou, na quarta-feira, um artigo de opinião: “De onde virão os árbitros do futuro?” é assinado pelo fundador do projeto, Gaspar Ribeiro Lança.

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