Andy Murray regressa com uma vitória quatro meses depois (e num Challenger)

Foi preciso esperar mais do que o previsto, mas Andy Murray conseguiu finalmente regressar à competição na tarde desta terça-feira, quatro meses depois do último encontro oficial e após ficar infetado com covid-19. Não foi no palco com que sonhou, o Australian Open, mas sim no Challenger de Biella, um pequeno desvio entre Turim e Milão, no Norte de Itália. E ganhou.

A disputar apenas o oitavo encontro desde novembro de 2019 (!), o ex-número um do mundo e atual 125.º acusou a falta de ritmo competitivo que se previa, mas também revelou disponibilidade física para recuperar da desvantagem de um set e derrotou o alemão Maximilian Marterer (203.º ATP) por 6-7(3), 6-2 e 6-3.

Apesar do encontro se ter prolongado por 2h11, Murray só tem aspetos positivos a retirar da estreia na nova época: não só não enfrentou qualquer ponto de break, como pode confiar no físico para dar a volta ao encontro e passar a controlar o desenrolar da ação logo no início do segundo set.

Se o Australian Open (para o qual não conseguiu viajar a tempo para a Austrália por ter testado positivo ao coronavírus) era o grande objetivo para o início de 2021, os dois Challengers em Biella podem revelar-se o cenário ideal para o tenista de 33 anos, que acima de tudo precisa de vários encontros nas pernas para recuperar ritmo e rotinas.

Cumprido o primeiro desafio, Murray tem encontro marcado com um tenista da casa na segunda ronda: será Gian Marco Moroni, número 234 do ranking ATP.

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