João Sousa confirmou, esta sexta-feira, que não viajou para a Austrália conforme inicialmente planeado, mas a participação no primeiro torneio do Grand Slam da temporada ainda não está totalmente descartada.
Ao jornal O JOGO, o melhor tenista português da história deu alguns detalhes da situação: “Efetivamente, não embarquei para a Austrália, devido a alguns problemas do foro privado e neste momento não posso adiantar muito mais. No entanto, continua em aberto a minha ida para a Austrália e nos próximos dias vou dar mais notícias.”
De acordo com os protocolos elaborados pela Tennis Australia, os jogadores teriam de chegar a Melbourne entre os dias 15 e 16 de janeiro, num dos voos especificamente planeados pela organização, para cumprirem uma quarentena obrigatória de 15 dias, durante a qual só estarão autorizados a ausentar-se dos respetivos quartos de hotel por cinco horas por dia, sempre para treinar e com testes à covid-19 agendados.
Falhando estes timings, e caso a situação se resolva, João Sousa poderá viajar para a Austrália por si próprio desde que consiga cumprir os 15 dias de quarentena obrigatória antes do arranque do Australian Open, marcado para 8 de fevereiro. Caso contrário, o vimaranense de 32 anos já tem um Plano B: está inscrito no Challenger de Antália, na Turquia (1 de fevereiro), um circuito no qual já não compete desde 2013 — precisamente o último ano em que falhou um torneio do Grand Slam.
Para além de João Sousa, estão confirmados no quadro principal Pedro Sousa e Frederico Silva. Se se verificar a participação de todos, será a primeira vez na história que Portugal conta com três jogadores no mesmo quadro principal de um “Major”.