Pela primeira vez desde que começou a trabalhar com Rafael Nadal, há cinco anos, Carlos Moya não vai viajar até à Austrália. A decisão foi comunicada pelo próprio ex-número um mundial na quarta-feira e prende-se com os protocolos e restrições causados pela pandemia de covid-19.
“Depois de falar com o Rafa decidimos que não viajarei para Melbourne com a equipa. Este ano toca-me ver o torneio em casa, porque é tempo de estar com a família por causa da situação delicada que vivemos em Espanha devido à pandemia. Muita sorte a toda a equipa!”, escreveu Moya, atualmente com 44 anos, nas redes sociais.
Número um do mundo em 1999, um ano depois de ter ganho Roland-Garros, Moya divide a função de treinador de Nadal com Francis Roig e os dois têm por hábito dividir a presença em torneios do Grand Slam, com o mais velho a dedicar-se a Wimbledon.
Assim sendo, desta vez, e porque de fora ficou a possibilidade de Moya viajar mais tarde e só se juntar a Nadal nas vésperas do Australian Open (as regras do governo australiano implicam uma quarentena de 15 dias num dos hotéis oficiais), a viagem ficará a cargo de Roig.
