Australian Open: menos dinheiro para os campeões, mais para quem perde cedo

Com o Australian Open a aproximar-se a passos largos, começam também a surgir notícias em relação ao primeiro Grand Slam da temporada. Uma das mais recentes é acerca dos prize money para os quadros principais e a conclusão é simples: os campeões vão receber menos do que em 2020, mas os tenistas afastados nas primeiras rondas vão receber mais.

Em 2020, os campeões de singulares do Happy Slam encaixaram mais de quatro milhões de dólares australianos, qualquer coisa como 2,5 milhões de euros. Esta temporada, o prémio para quem ganha o torneio foi reduzido em 33% e será de 2,75 milhões de dólares australianos (cerca de 1,7 milhões de euros). É um corte substancial para quem ganha o torneio, mas não o único. Os vice-campeões de singulares vão receber menos 27% do que em 2020 e a presença nas meias-finais vale menos 18% do que na época passada.

Mas nem tudo são cortes. Os quartos de final vão dar exatamente o mesmo prémio do que em 2020 e todas as quatro rondas antes dessa eliminatória sofrem aumentos no prize money. Uma derrota na primeira ronda em 2020 valia 90 mil dólares australianos (quase 57 mil euros) e este ano vale 100 mil (63 mil euros), o que significa um aumento de 11%. Uma derrota na segunda ronda vale 150 mil dólares australianos (pouco mais de 94 mil euros), mais 17% em relação a 2020, e um desaire na terceira eliminatória é garantia de 215 mil dólares australianos (mais de 135 mil euros), num aumento de 19% em relação a 2020.

No que diz respeito ao quadro de pares, a tendência mantém-se: campeões e vice-campeões recebem menos, os derrotados nas três primeiras rondas recebem mais e o prémio mantém-se igual para quartofinalistas e semifinalistas. Algumas das maiores mudanças estão no qualifying, com aumento do prize money em todas as rondas e a introdução de um prémio de 10 mil dólares australianos (pouco mais de 6000€) para os lucky losers, que em 2020 não tiveram qualquer prémio monetário.

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