Federer, Nadal e Murray reeleitos para o Conselho de Jogadores (onde Djokovic queria estar)

Roger Federer, Rafael Nadal e Andy Murray foram, esta terça-feira, reeleitos para o Conselho dos Jogadores do circuito ATP em 2021. Novak Djokovic, o único elemento do Big Four ausente da lista, também queria marcar presença no grupo, mas alega ter sido impedido.

Quer o suíço, quer o espanhol, quer o britânico foram reeleitos, tal como Félix Auger-Aliassime, John Millman, Kevin Anderson e Bruno Soares, enquanto Gilles Simon regressa depois de um período de ausência e Pablo Andujar e Marcus Daniell chegam pela primeira vez ao Conselho dos Jogadores. O presidente e o vice-presidente serão eleitos na primeira reunião do novo ano.

Quanto a Djokovic, manifestou vontade de avançar com uma recandidatura poucos meses depois de ter apresentado a demissão para criar uma associação de jogadores paralela e independente, a Associação dos Jogadores de Ténis Profissionais (PTPA). Mas uns dias após comunicar a decisão recorreu às redes sociais para dar conta da impossibilidade de o fazer.

“Sinto-me honrado pelo apoio e confiança demonstrados por aqueles que me voltaram a nomear para fazer parte e servir o nosso coletivo de jogadores no conselho. A minha primeira reação foi aceitar a nomeação com a intenção de, caso fosse eleito, dar o meu melhor para proteger os interesses dos jogadores. No entanto, alguns dias após a minha nomeação a ATP aprovou uma nova regra que me colocou numa situação difícil: esta nova regra deixa claro que todos os jogadores da recém-formada PTPA ou outra associação que seja vista como tendo um ‘conflito de interesses’ não podem ser eleitos para o Conselho de Jogadores”, escreveu Djokovic nos seus perfis.

“A PTPA ainda não estruturou a sua estratégia e visão a longo-termo, mas deixou claro que não quer ser combativa. Infelizmente, tendo em conta estes desenvolvimentos sinto que preciso de remover o meu nome da lista de candidatos ao Conselho dos Jogadores, porque não quero criar conflitos ou dar origem a incertezas. Faço-o de forma relutante, porque acredito que há um caminho a seguir que vai melhorar as vidas de muitos jogadores, e em particular dos menos rankeados, e ter um impacto positivo no ténis. Estou confiante de que a PTPA o vai alcançar num futuro próximo”, concluiu o atual número um do mundo, que continuará à frente da PTPA juntamente com o canadiano Vasek Pospisil.

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