Um ano depois, a ATP Cup está de volta. Prejudicada pela pandemia de covid-19, a competição por equipas criada pelo circuito masculino como resposta às reformas efetuadas pela ITF à Taça Davis terá alterações em todos os aspetos, que vão da pontuação aos prémios — e até aos protagonistas.
Em 2021, todo o torneio vai ser jogado numa cidade — Melbourne — e não em três, devido às restrições impostas pelo governo australiano, e com apenas 12 equipas, ao invés das 16 que marcaram presença na edição inaugural.
Os conjuntos serão divididos em quatro grupos com três países, com a melhor equipa de cada grupo a seguir para as meias-finais.
À semelhança do que aconteceu na primeira edição, as equipas apuram-se consoante o ranking dos melhores jogadores do mundo. Ou seja, em teoria estarão apuradas para a ATP Cup 2021 a Sérvia (Novak Djokovic é o número 1 mundial), a Espanha (Rafael Nadal é o número 2), a Áustria (Dominic Thiem é o número 3), a Rússia (Daniil Medvedev é o número 4), a Suíça (Roger Federer é o número 5), a Grécia (Stefanos Tsitsipas é o número 6), a Alemanha (Alexander Zverev é o número 7), a Argentina (Diego Schwartzman é o número 9, porque à sua frente está Andrey Rublev, que faz parte da equipa russa), a Itália (graças a Matteo Berrettini, número 10), a França (de Gael Monfils, número 11) e o Canadá (de Denis Shapovalov, 12.º melhor tenista do mundo).
A 12.ª e última vaga será sempre preenchida pela Austrália, que como equipa da casa e co-organizadora receberá um wild card. Se nenhuma equipa desistir (o que acontecerá caso o melhor tenista abdique de ir a jogo e o segundo não esteja suficientemente bem classificado), o elenco será este.
O prize money da ATP Cup sofrerá uma redução de 40% em relação a 2020, estando estabelecido nos 7,5 milhões de dólares. A ATP justificou a “quebra” nos prémios com a ausência da venda de bilhetes, à semelhança do que aconteceu com a maioria dos torneios organizados no ano anterior.
Com menos equipas e, portanto, menos jogos, menos serão, também, os pontos em jogo: este ano, a ATP Cup apenas oferecerá um máximo de 500 pontos a um jogador, ao invés dos 750 que podiam ser angariados em 2020.