A Tennis Australia deu a conhecer os wild cards para a edição de 2021 do Australian Open. A organização atribuiu seis convites a tenistas locais, quatro para o quadro feminino e dois para o quadro masculino. De entre os nomes divulgados destaca-se o de Daria Gavrilova.
Antiga número 20 mundial e número um australiana, Gavrilova viu uma lesão no pé permitir-lhe jogar apenas sete encontros desde a edição de 2019 do US Open. Como consequência, a tenista de 26 anos está no 450.º posto do ranking WTA e vê agora ser-lhe dado um voto de confiança pela organização do Grand Slam australiano nesta batalha pelo regresso aos lugares cimeiros da hierarquia. «Estou muito ansiosa por jogar o Australian Open. Tenho treinado muito para estar pronta e estou deliciada por ter a oportunidade de competir, especialmente em frente a adeptos. Não tivemos isso durante algum tempo», afirmou Gavrilova, que por duas vezes atingiu a quarta ronda em Melbourne.
Para além de Daria Gavrilova, também Astra Sharma, Maddison Inglis e Lizette Cabrera foram convidadas para o quadro feminino. No quadro masculino, Marc Polmans e Christopher O’Connell foram os presenteados.
«Enquanto 2020 foi um ano incrivelmente desafiante, estamos orgulhosos da força e resiliência demonstrada por este grupo de jogadores durante esta altura difícil», começou por dizer Craig Tiley, diretor do torneio. «Chris, Marc, Dasha, Astra, Maddy e Lizette inspiraram-nos com os seus esforços dentro e fora do court, aqui em casa e em condições sem precedentes no estrangeiro. Estamos deliciados por lhes dar a oportunidade de competir no Australian Open 2021», finalizou.
A presença na primeira ronda do Australian Open significa também um prémio monetário maior em relação à edição anterior. Para este ano, um tenista derrotado na ronda inaugural leva para casa um cheque no valor de 100 mil dólares, cerca de 15% a mais do que em 2020.
