De um momento para o outro, o mundo do ténis abanou: Roger Federer foi distinguido como o melhor desportista suíço da história, mas foi notícia pelas declarações que proferiu já com o troféu nas mãos.
“Espero poder voltar em 2021, mas se este tiver sido o fim é incrível terminar com este prémio”, disse o helvético, de 39 anos, no discurso de vencedor.
As declarações do ex-número um mundial surpreenderam tudo e todos, até porque horas antes Federer tinha reafirmado a vontade de participar na grande maioria dos principais eventos da próxima época: “O meu grande foco está no verão. O plano é estar nos Jogos Olímpicos e de uma forma algo egoísta digo que devido aos problemas que tive no último ano não foi mau serem adiados. Quero estar em Wimbledon e talvez vá a Roland-Garros.”
O Australian Open, por sua vez, parece mais improvável para o detentor de 20 torneios do Grand Slam, que esperava estar totalmente pronto em outubro, mas afinal ainda precisa de mais tempo: “Adorava ir lá, mas vai ser muito apertado para o meu joelho. Combinámos que não daríamos nenhum passo extra antes de estar totalmente recuperado, mas talvez as próximas três semanas me ajudem.”
