A pressa para apanhar o voo era muita, mas nem por isso Carlos Taberner deixou de dar uma vez mais provas de toda a simpatia que evidenciou nesta semana na Maia. Após a cerimónia, o espanhol falou sobre o encontro perdido frente a Pedro Sousa e sobre os planos para o que aí vem.
“Foi difícil para mim no início, o Pedro jogou muito bem e eu não consegui fazer dano de nenhuma forma, ele foi muito agressivo, respondeu e serviu muito bem e foi superior no primeiro set. Eu comecei a jogar um pouco melhor e consegui ganhar o segundo set a lutar muito. Custou-me a oportunidade perdida ao 2-2 com um 15-40, mas ele jogou muito bem. O desfecho podia ter sido outro, mas dou-lhe os parabéns pelo nível e fico feliz por ele”, referiu o valenciano na sala de conferências de imprensa do Complexo Municipal de Ténis da Maia.
Sem considerar a maratona de ontem (3h06 no triunfo sobre Ajdukovic) como entrave para a sua prestação, Taberner sai de Portugal, país que diz adorar, com um balanço positivo. “Não é nada fácil chegar à final de um Challenger, portanto para mim este já é o primeiro torneio de 2021. Foi a minha quarta final e dá-me muita confiança para continuar com esta linha de trabalho e enfrentar com motivação as quatro semanas de pré-época que tenho pela frente.”
Satisfeito com a evolução que evidenciou numa época atípica, o espanhol de 23 anos não escondeu que parte para o novo ano a pensar em voos maiores: “No próximo ano quero continuar a subir. É nisso que me concentro todos os dias, em entrar no court e melhorar quer o meu ranking, quer as minhas pancadas. Este ano foi positivo, mas já acabou e agora vem aí o próximo. Quero competir frente a frente com qualquer jogador e gostaria de jogar o máximo de torneios ATP que conseguir.”