Taberner quer sair da Maia com o primeiro título de 2021 (sim, isso mesmo)

Beatriz Ruivo/FPT

32 jogadores no quadro principal de singulares, dois finalistas. O grande encontro da semana será disputado entre Pedro Sousa e Carlos Taberner, que hoje venceu o mais longo embate do torneio (3h06) frente ao croata Duje Ajdukovic. No final, analisou o duelo na conferência de imprensa.

“Foi um encontro muito, muito duro. Não consegui terminar no segundo set quando tive três match points. Não fui capaz de jogar bem nesses momentos, fiquei mais nervoso e ele jogou melhor. Foi difícil aceitar esse momento mas tentei manter-me positivo e fresco mentalmente, aceitando que ia ser longo e decidido por detalhes. O terceiro set foi outra batalha, tive break abaixo a 3-2 mas continuei a lutar e a acreditar nas minhas hipóteses. Estou feliz por jogar amanhã a final”, considerou o espanhol de 23 anos que garantiu aparecer este domingo bem fisicamente apesar da maratona do dia de hoje.

Sobre a final frente a Pedro Sousa, Taberner não espera facilidade, ou não tivesse defrontado o português já em seis ocasiões (2-4 no mano a mano). “Vi um pouco do encontro de hoje e o Pedro jogou de forma incrível. Sempre que jogámos em Challengers foi em três sets e decidido por poucos pontos, sempre com grandes trocas de bola. Espero uma partida duríssima e terei de dar o meu máximo nível para tentar ganhar”. 

Para o valenciano, o lisboeta é “mais favorito por estar há mais anos no circuito, por ter mais títulos, finais e melhor ranking”, mas assume estar a “trabalhar bem”. “Para ganhar terei de ser mais agressivo do que ele”, antevê.

No sábado da fase de qualificação, os finalistas deste domingo estiveram em court a bater bolas, longe de imaginar que passado cerca de uma semana voltariam a estar frente a frente, desta vez no último encontro da prova. “Tento sempre treinar com os melhores e o Pedro é um dos melhores, sem dúvida. Não esperava que chegássemos ambos à final porque havia muito equilíbrio no torneio. Mas estou muito feliz por partilhar a final de amanhã com ele”

Em plena “pré época”, visto que já usufruiu de umas semanas de férias, Taberner carregou baterias e está a tirar todo o proveito nesta semana da Maia. “Seria espectacular terminar o último torneio do ano com um troféu. Antes da prova começar o meu treinador disse-me que se corresse mal seria o meu último torneio de 2020, mas se corresse bem seria o primeiro de 2021”.

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