O encontro que abriu a programação do dia no court central prometia ser longo e bem disputado, mas Zapata Miralles foi demasiado forte para o experiente e titulado italiano Paolo Lorenzi. No final, em conferência de imprensa após o apuramento para os quartos de final, o espanhol não escondeu a satisfação.
“Estou muito contente. Joguei dois jogos muito bons, primeiro frente ao Nuno Borges e agora este hoje. O Paolo é um jogador veterano que sabe levar-te ao limite, mas a verdade é que fiz uma grande partida, joguei a um nível muito alto e o resultado pode parecer fácil mas foi bastante duro”, sublinhou.
Na segunda-feira, Paolo Lorenzi, outrora 33 do ranking mundial e vencedor de um título ATP em quatro finais disputadas, precisou de mais de três horas para selar o triunfo. “Notei que ele estava um pouco cansado porque teve encontro duro frente a Vrbensky. sabia que podia aproveitar e por isso fui muito agressivo”, notou Zapata Miralles, que conquistou o último ponto do encontro quando estavam marcados apenas 60 minutos. E se no primeiro jogo ainda foi obrigado a salvar três pontos de break, a partir daí caminhou para vitória expressiva.
Nos quartos de final pela quinta vez em 2020 no Challenger Tour – entre os quais há a destacar a presença na final de Todi e o título, primeiro da carreira, em Cordenons -, o espanhol de 23 anos medirá forças com o suíço Henri Laaksonen, que precisou apenas de mais um minuto para selar o triunfo por 6-3 e 6-1 face ao visivelmente limitado francês Quentin Halys. Ainda decorria o duelo, segundo do dia no court central, aquando da conferência de imprensa de Zapata Miralles, que não se mostrava particularmente interessado no desenrolar do embate. “Não gosto de ver os meus rivais jogar. Prefiro nem saber como estão a jogar. Entro em court e tento fazer o meu trabalho”, explicou.
O outro vencedor de singulares do dia foi Duje Ajdukovic. O croata continuou o bom momento trazido da fase de qualificação e ultrapassou o francês Arthur Rinderknech por 6-2, 2-6 e 6-1, sobrevivendo a um segundo parcial onde acumulou muitos erros e viu o opositor jogar a um nível muito alto, com muita velocidade e profundidade nas pancadas de fundo do court. Adjukovic somou assim o quarto êxito no Maia Open e vai agora encarar na fase dos oito melhores quem emergir do confronto entre Frederico Silva e Andrea Arnaboldi.