Pedro Sousa ficou satisfeito com a estreia e desvalorizou queda de favorito

Beatriz Ruivo/FPT

Pedro Martínez foi surpreendido na primeira ronda e deixou Pedro Sousa como o jogador melhor classificado entre os que estão no Maia Open, mas o tenista português desvalorizou os acontecimentos da jornada e preferiu focar-se no encontro de estreia, que o deixou satisfeito.

“O primeiro é sempre complicado, ainda por cima sendo contra um jogador do qualifying, que já tem algum ritmo nestas condições. Mas acho que fiz um excelente jogo e estou muito contente por avançar. Não o conhecia muito bem, o Rui [Machado, treinador] deu-me algumas dicas, mas como tinha dito ontem estava mais preocupado com o que podia fazer e as coisas acabaram por correr bem”, disse o número dois português e 113 ATP, que considerou ter sido superior em todos os momentos.

“Taticamente não dei grandes hipóteses. A meio do segundo set o encontro equilibrou um bocadinho, mas acontece. Ele teve mérito e eu consegui manter-me calmo e acabei por fechar”, completou, antes de desvalorizar a derrota do tenista espanhol, primeiro cabeça de série e esta semana número 85 mundial.

“É um bocadinho indiferente, com exceção de definir os cabeças de série o ranking não serve para muito. É preciso ganhar dentro do campo e a este nível todos os jogadores podem ganhar. Se não está o Martínez é porque o Arnaboldi jogou melhor e então nesta semana e nestas condições está mais perigoso do que ele.”

Apurado para a segunda ronda do quadro principal no Maia Open, que é o último torneio da época, Pedro Sousa vai ter pela frente Gastão Elias, que também enfrentou na primeira ronda do Lisboa Belém Open, onde terminou como vice-campeão. Na altura da conferência de imprensa o desfecho do encontro entre o compatriota e o russo Pavel Kotov ainda não era conhecido, mas não hesitou em escolher um adversário: “É óbvio que quero que o Gastão ganhe. É um jogador mais complicado de defrontar, mas quero que ele ganhe.”

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